Mas do que obras de infraestrutura importantes para a cidade do Rio, fica o legado de esportistas com a mesma trajetória humilde de milhões de brasileiros que superam as dificuldades e fazem um País inteiro se orgulhar. Atletas que levaram o Brasil ao pódio várias vezes porque tiveram o apoio dos programas sociais implantados pelos governos de Lula e Dilma, através do Ministério do Esporte dirigido pelo PCdoB.
Depois do Rio 2016, a BRAHIA de heróis e mitos como Joana Angélica, Antônio Rebouças, Maria Quitéria, Corneteiro Lope e Maria Felipa, entre outros, é a terra também de heróis como o boxeador Robson Conceição; os canoístas Isaquias Queiroz e Erlon Silva; além de Walace Souza e também Rogério Micale, da seleção masculina de futebol.
Os heróis do 2 de Julho ajudaram o povo brasileiro a conquistar sua plena liberdade. Os heróis olímpicos ajudaram o País a conquistar o maior número de medalhas na história da nossa participação em Jogos Olímpicos. Mais que isso, tornaram nossos dias mais felizes e são exemplos para crianças e jovens da periferia, negro e pobres, sentirem e acreditarem que podem superar as dificuldades para vencerem através do esporte.
Isaquias e Erlon são oriundos do projeto social Segundo Tempo, criado pelo governo Lula. Erlon trabalhava como tirador de areia, tendo que remar até o meio do Rio de Contas, saltar da embarcação e usar uma pá para retirar do solo o material que posteriormente seria usado em construções. Com varas e pás, fez remos para aprender canoagem. Vendedor de picolé, Robson Conceição levou as brigas na rua em Boa Vista de São Caetano e no Carnaval para ser campeão olímpico em cima de um ringue.
Outros atletas também ajudaram o País a estar presente nos Jogos Olímpicos, em diversas modalidades: Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo (maratona aquática), Graciete Moreira (maratona), Adriana Araujo (boxe feminino), Robenilson de Jesus e Joedison Teixeira (boxe), Isabela Ramona (basquete feminino), Rafaelle, Fabiana e Formiga (futebol feminino). Eles também são apoiados por programas sociais como FazAtleta e Bosa Esporte.
Fica a lição para os poderes públicos investirem mais no esporte. Colocar o esporte na grade curricular dos alunos nas escolas pode ajudar o Brasil a ser uma potência esportiva e uma Nação mais justiça socialmente. É essencial transformar o esporte em política de Estado, instrumento de inclusão e de produção de atletas de alto rendimento. Nossos medalhistas já mostraram que isso é possível, inclusive nos dando a ousadia de incluir mais uma letra no nome da Bahia.
Cláudio Mota - Jornalista, publicitário e responsável pelo Axé Com Dendê
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