Assim que foi definido por votação na internet, o nome do mascote da
Copa 2014 (nosso bem brasileiro Tatu-bola), começou uma discussão polêmica
sobre o nome. O argumento para Fuleco foi a combinação entre futebol e
ecologia. Na junção tem lógica e coerência. Mas, faltou aos responsáveis pelo
marketing e a publicidade fazerem algumas perguntas importantes. Aprendi isso
durante o curso de Publicidade na universidade.
A definição de um nome para um produto ou marca tem que sintetizar a sua
essência e sua personalidade. Afinal, é isso que orientará a comunicação e a
estratégia de uma organização (privada, pública ou política). Entretanto, isso
ainda não é suficiente.
É prudente quando se opta por um nome novo - fruto de junção de nomes
existentes -, saber se não existe algo relativo a ele. Com o oráculo da
modernidade Google isso ficou ainda mais fácil e rápido.
Também não termina ai a questão. É preciso testar o impacto que pode
causar nas pessoas um produto, uma campanha ou um nome, antes de ser mostrado
publicamente. Isso se faz com a pesquisa qualitativa, reunindo pessoas que não
tenham envolvimento emocional com o objeto trabalhado.
Quem foi pesquisar o significado do nome Fuleco, soube que é o apelido do
nosso querido ânus, fiofó, reto...ah, vá! (bem baixinho: é c..., mesmo). Olha
por onde está começando a Copa no Brasil.
Uma campanha, uma marca e um produto precisam está conceitualmente corretos,
na forma e no conteúdo. Os símbolos a serem usados devem estar em sintonia com
o nome e o conceito.
A mensagem publicitária não leva em conta apenas um nome que chame
atenção e uma imagem que o reforça. Ao estabelecer o conceito da campanha, há
que se perguntar: Está adequado ao público? O estilo de comunicação tem a ver
com quem está emitindo a mensagem? Qual possível impacto no ambiente e nas
pessoas?
Na comunicação publicitária, o maior erro é se apaixonar pela primeira
ideia, sem confrontá-la com essas e outras perguntas. Criatividade e
originalidade devem estar ancoradas em lógica e coerência.
Realizar um evento de grande magnitude como a Copa do Mundo exige
cuidados com grandes questões estruturais e, especialmente, com detalhes simples,
mas que estão revestidos de muitos simbolismos.
Me identifico com a tese de que a melhor comunicação é a que torna o
óbvio perceptível. Se não mudar esse nome, só nos restará torcer para o Brasil
ganhar a Copa e não ver uma nação inteira tomar no Fuleco.
Claudio. pertinente e necessário esse seu comentário meu velho. Vê lá no face veja a perola que eu encontrei na NET. Talvez vc até já tenha visto, estou rindo atoa velho...
ResponderExcluirQUASE Q ERA FULÊRO O NOME DO TATU!