Claro que na vida social é importante tratar as pessoas com respeito e admirar quem tem aquele algo a mais em relação à pessoas normais. Respeitar as diferenças e se enriquecer com elas. Tudo isso, de fato, contribui para uma convivência mais tranqüila em qualquer sociedade.
Aliás, historicamente a humanidade convive com os conflitos entre diferenças religiosas, culturais ou de classes sociais, entre tantas outras. A questão sempre foi qual ideia saiu vitoriosa.
Por incrível que pareça, as mudanças só aconteceram e as impossibilidades tornaram-se possíveis quando houve desrespeito ao estabelecido. Quando quem, aparentemente inferior, desrespeitou a ordem e os “superiores” e venceu a batalha.
Bem, tudo isso é para refletir sobre a derrota humilhante do Santos de Neymar para o Barcelona de Messi e Cia. (4x0). Dentro do campo, venceu o melhor time. No duelo entre os dois craques, venceu o melhor jogador.
Mas, a vitória do Barcelona foi prevista antes do início do Mundial de Clubes. Foi criado um clima e uma energia em torno da impossibilidade de qualquer time vencê-lo.
As declarações dos jogadores, do técnico Muricy, da imprensa esportiva brasileira e, especialmente de Neymar, nosso gênio diferenciado, foram de quem realmente não acreditava que poderia vencer o invencível.
Parecia a crônica de uma derrota anunciada. O Santos entrou em campo altamente defensivo. Isso contra um time qualificado e com vários jogadores excepcionais é pedir pra perder.
Todo mundo sabia que o Barcelona teria maior posse de bola. É a filosofia do time, em qualquer circunstância. Mas, daí a ver o outro time sem nenhuma atitude para se impor e agredir o time catalão. Foi demais.
Ok. É sempre bom ver uma aula de futebol como a que o Barcelona nos mostrou. Mas é péssimo ver a tietagem de Neymar e demais jogadores com o time espanhol e a aceitação passiva de todos de que seria impossível vencer. Vi um time derrotado antes de entrar em campo. Sem brio. Sem atitude de vencedor.
Na vida, dizem que é preciso respeitar para ser respeitado. Mas em algumas situações isso não cabe, como numa competição e quando envolve paixão (em todos os sentidos).
Nesse caso, de milhões de pessoas que se frustraram por não verem o imponderável acontecer para dizer: “Claro, é possível reverter situações impossíveis”.
Das aulas de superioridade do Barcelona e inferioridade do Santos, uma lição fica. Às vezes, para se ter uma vida melhor, é preciso subverter a ordem estabelecida e desrespeitar o Status Quo.
Até porque, respeito nem sempre é bom. E pode custar caro. Custou um título.
Respeito é bom... e eu gosto. Cresci ouvindo isto e acho que o respeito a hierarquia, tende bagunçar menos a casa.
ResponderExcluirSe os nossos jovens do secúlo XXI aprendesse o que é respeito de berço... talvés o mundo não estivesse desta forma... onde tudo está junto e misturado. Filho bate em pai, aluno desrespeita professor em sala de aula e jovem maltrata os mais velhos.